A movimentação
da Roma no mercado de transferências tem sido exemplar. Diferentemente de
Manchester City, Málaga e PSG, equipes de foram compradas por bilionários
recentemente, a squadra giallorossa tem primado por ser sóbria em suas novas
contratações. Apesar de estar entre os times que mais gastaram com a
incorporação de jogadores, algo que não ocorria há muito tempo, a diretoria faz
um trabalho interessante buscando peças baratas ou jovens promissores. Assim,
foram fechadas as contratações de Erick Lamela, Bojan e José Angel. Além disso,
o clube disputou Ricky Alvarez com a Internazionale e trabalha na possibilidade
de adquirir o zagueiro central Kjaer e o volante Casemiro.
Mais
do que a boa visão dos jogadores disponíveis, a gestão de Walter Sabatini se
caracteriza por ficar a margem das grandes negociações. Por isso, o clube virou
espectador na batalha que resultou na transferência de Pastore ao PSG por
absurdos 42 milhões de euros. Também se absteve das especulações em torno de
Aguero, Tevez, Sneijder e Sanchez e trabalhou em nomes mais reais. Vale lembrar
que a Juventus sonhou com Aguero e acordará com Vucinic.
Ao
trabalhar desta forma, a Roma demonstra que tem a pretensão de crescer de forma
estruturada, pinçando jogadores com um custo-benefício adequado ao momento do
time da capital. Foi assim com Stekelenburg e com Heinze, que chegou para
compor elenco.
Provavelmente,
os tiffosi romanistas não estão eufóricos como os parisienses. Porém, o método
adotado pela equipe italiana é mais honesto e tem menos chance de ruir com o
fair play financeiro a ser imposto pela UEFA.
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