quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Roma inicia bem a Era DiBenedetto


A movimentação da Roma no mercado de transferências tem sido exemplar. Diferentemente de Manchester City, Málaga e PSG, equipes de foram compradas por bilionários recentemente, a squadra giallorossa tem primado por ser sóbria em suas novas contratações. Apesar de estar entre os times que mais gastaram com a incorporação de jogadores, algo que não ocorria há muito tempo, a diretoria faz um trabalho interessante buscando peças baratas ou jovens promissores. Assim, foram fechadas as contratações de Erick Lamela, Bojan e José Angel. Além disso, o clube disputou Ricky Alvarez com a Internazionale e trabalha na possibilidade de adquirir o zagueiro central Kjaer e o volante Casemiro. 

Mais do que a boa visão dos jogadores disponíveis, a gestão de Walter Sabatini se caracteriza por ficar a margem das grandes negociações. Por isso, o clube virou espectador na batalha que resultou na transferência de Pastore ao PSG por absurdos 42 milhões de euros. Também se absteve das especulações em torno de Aguero, Tevez, Sneijder e Sanchez e trabalhou em nomes mais reais. Vale lembrar que a Juventus sonhou com Aguero e acordará com Vucinic.   

Ao trabalhar desta forma, a Roma demonstra que tem a pretensão de crescer de forma estruturada, pinçando jogadores com um custo-benefício adequado ao momento do time da capital. Foi assim com Stekelenburg e com Heinze, que chegou para compor elenco.  
Provavelmente, os tiffosi romanistas não estão eufóricos como os parisienses. Porém, o método adotado pela equipe italiana é mais honesto e tem menos chance de ruir com o fair play financeiro a ser imposto pela UEFA.  

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