A derrota para a Alemanha acende um sinal amarelo
na gestão de Mano Menezes na seleção brasileira. Não pelo resultado em si, que
é natural, mas pelo domínio do time alemão. Durante boa parte do jogo, o Brasil
esteve com oito de seus homens na entrada da área de Júlio Cesar. Mesmo com
três homens no meio campo com funções de marcação, em nenhum momento o time
brasileiro conseguiu dificultar o trabalho do hábil time alemão na criação das
jogadas.
O momento é de refletir tanto o trabalho coletivo
quanto individual. Para Mano Menezes, basta olhar para a Alemanha e ver o que é
um jogo coletivo de um time jovem e que sabe o quer. Individualmente, é hora de
repensar a convocação de alguns jogadores. Para se ter uma idéia, Bastian
Schweinsteiger que era o homem mais recuado do meio de campo alemão seria o
mais talentoso (e mais avançado) dos meias caso jogasse com a camisa amarela. E
mesmo sem pegada, foi possível neutralizar e sufocar a esquadra canarinho
quando ela tinha a bola em seu domínio.
Ainda que a safra não seja excelente como julgam,
existem jogadores melhores que André Santos, Ralf (ou Lucas Leiva), Ramires e
Fernandinho, Elias, Renato Augusto, Elano, Jonas e Fred. É hora de
chamá-los.
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